A rotina de um dentista envolve atendimento ao público, gestão de consultório, atualização técnica constante e, claro, a responsabilidade de manter a vida fiscal em ordem.
No entanto, muitos profissionais da odontologia acabam cometendo falhas que aumentam sua carga tributária ou geram problemas com o Fisco.
Neste artigo, você vai conhecer os três principais erros relacionados aos impostos para dentistas e como evitá-los com a ajuda da contabilidade especializada.
Por que atenção aos impostos é tão importante para dentistas

Assim como médicos e outros profissionais da saúde, os dentistas têm a possibilidade de atuar como pessoa física ou jurídica. Embora muitos iniciem atendendo como autônomos, a abertura de um CNPJ pode representar uma redução significativa na tributação, desde que o enquadramento tributário seja feito de forma correta.
Ignorar o planejamento e o acompanhamento dos impostos para dentistas pode gerar:
- Pagamento maior do que o necessário;
- Perda de deduções legais;
- Risco de autuação fiscal;
- Falta de previsibilidade financeira.
Contar com uma contabilidade especializada na área da saúde faz toda a diferença para manter a operação segura e mais econômica.
Erro 1: Não formalizar corretamente sua atividade
Muitos dentistas trabalham por anos como autônomos, sem regularizar sua atividade como pessoa jurídica. Isso é comum por conta da ideia de que abrir um CNPJ seria “burocrático” ou “caro”. No entanto, essa postura pode custar caro no longo prazo.
Pessoa física x pessoa jurídica: quem paga mais impostos?
Atuar como pessoa física implica em arcar com até 27,5% de Imposto de Renda + INSS sobre o valor bruto recebido. Já com um CNPJ, é possível optar por regimes com alíquotas significativamente menores, especialmente no Simples Nacional ou Lucro Presumido.
Veja a comparação:
Tipo de Atuação | Tributação Média | Vantagens |
Pessoa Física (PF) | IR até 27,5% + INSS | Simples para começar |
Pessoa Jurídica (PJ) | A partir de 6% | Redução de impostos e mais controle financeiro |
A formalização correta, com orientação de especialistas em impostos para dentistas, pode garantir uma economia tributária relevante — legalmente.
Erro 2: Escolher o regime tributário sem análise prévia
Ao abrir uma empresa, muitos dentistas são orientados a optar automaticamente pelo Simples Nacional, mas essa nem sempre é a escolha mais vantajosa. Cada regime tem regras próprias, alíquotas diferentes e condições específicas de aplicação.
Comparativo entre regimes tributários para dentistas
Regime Tributário | Faturamento Máximo | Alíquota Média | Quando é indicado? |
Simples Nacional | Até R$ 4,8 milhões | De 6% a 33% | Dentistas com estrutura reduzida |
Lucro Presumido | Sem limite | Cerca de 13,33% | Dentistas com baixa folha de pagamento |
Lucro Real | Sem limite | Varia com o lucro | Dentistas com alta despesa ou instabilidade |
O Simples Nacional, por exemplo, utiliza diferentes anexos (III ou V), e o cálculo da alíquota depende do Fator R, que relaciona o total da folha de pagamento com o faturamento da empresa.
Por isso, é essencial ter uma contabilidade que compreenda as particularidades dos impostos para dentistas, fazendo simulações antes da decisão.
Erro 3: Não deduzir despesas legais
Outro erro comum é não lançar corretamente as despesas do consultório. Muitos dentistas misturam contas pessoais e empresariais, ou não guardam comprovantes de despesas dedutíveis. Com isso, perdem a chance de reduzir a base de cálculo dos tributos.
Despesas que podem ser deduzidas no Lucro Presumido ou Real
Tipo de Despesa | Pode ser Dedutível? | Observações |
Aluguel do consultório | Sim | Desde que em nome da empresa |
Equipamentos odontológicos | Sim | Depreciação pode ser considerada |
Materiais de consumo | Sim | Devem ser lançados com nota fiscal |
Salários e encargos | Sim | Para regime de folha registrada |
Cursos e especializações | Depende | Se estiver vinculado ao CNPJ |
No Simples Nacional, não há dedução direta de despesas, mas a análise de custo é importante para definir o melhor regime tributário.
Contar com apoio especializado em impostos para dentistas garante que as despesas sejam registradas corretamente e que a empresa não pague mais tributos do que o necessário.
Outros cuidados com os impostos para dentistas
Além dos três erros principais, é importante ficar atento a outros pontos que interferem diretamente na saúde financeira do consultório:
Emissão correta de notas fiscais
Emitir notas com códigos errados, datas divergentes ou valores incompletos pode gerar autuações e multas. Um sistema de gestão integrado à contabilidade ajuda a evitar falhas.
Fator R no Simples Nacional
O Fator R define se o dentista será tributado pelo Anexo III (alíquota menor) ou Anexo V (alíquota maior). Uma folha de pagamento adequada pode ser usada como estratégia para redução da carga tributária.
Distribuição de lucros
Dentistas com empresa e contabilidade regular podem realizar distribuição de lucros isenta de Imposto de Renda, o que reduz ainda mais o impacto fiscal.
FAQ – Dúvidas frequentes sobre impostos para dentistas
Todo dentista deve ter CNPJ?
Não é obrigatório, mas é altamente recomendável para quem fatura acima de R$ 5 mil mensais. O CNPJ permite pagar menos impostos e ter mais organização financeira.
Posso contratar familiares para reduzir impostos?
Sim, desde que o contrato de trabalho seja legítimo e com funções reais. Isso pode ajudar a melhorar o Fator R e reduzir tributos no Simples Nacional.
Mudar de regime tributário é possível?
Sim. A troca pode ser feita no início de cada ano-calendário, com base em uma análise tributária do exercício anterior.
Evite erros e pague menos impostos com apoio especializado
Se você é dentista e deseja crescer com segurança e menos carga tributária, contar com uma contabilidade especializada na área da saúde é o melhor caminho.
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